quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Som e Imagem

Astor_Piazzolla_e_Gerry_Mulligan_-_Years_of_Solitude.mp3

Crianças e jovens envolvidos, que deixaram de ser apenas consumidores de produtos culturais, incluindo-os socialmente como sujeitos que pensam, refletem, interferem e vivenciam a música, como um meio potencializador de suas ações.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

BRINCANDO COM AS PALAVRAS


                         BRINCANDO COM AS PALAVRAS

Ao lermos o texto “brincando com as palavras” entendemos que: “é preciso ler mais com os alunos, brincar com a linguagem, encenar com as crianças, fazer jogos dramáticos com elas a partir de histórias e poemas. Deixar-se contaminar, não procurar interpretá-la, tirar lição de moral, simplesmente ler, ler e brincar”. Todo esse material se constitui numa rica iniciação, cultivar envolver, brincando com a verdadeira arte das palavras este deve ser um dos princípios para uma ótima poesia.
               
                “Gênios admiráveis da arte mudaram o rumo das coisas e, com suas obras e pensamentos, nos fizeram sentir maior paixão pela vida, mais intenso orgulho pelos homens. Como seria viver o início deste temeroso século XXI sem a suavidade da música de Mozart, sem o elevo que nos traz a poesia de Fernando Pessoa, sem o exemplo magnífico que se espelha nas novelas de Shakespeare? Além deles, o mundo também caminha amparado pela segurança das invenções da ciência, pela modernidade com que a tecnologia nos sugere”.
                                                                                                           Antunes Celso; Casos e Contos, p. 8
Dentro do eixo linguagem oral e comunicação, são trabalhadas questões relativas aos meios de expressão. As crianças que vivem num ambiente rico em interação aprendem a demonstrar desejos, sentimentos e necessidades. O processo se inicia com gestos e pequenas rimas e se intensifica nas situações coletivas. O mesmo ocorre com a poesia: para atribuir sentido a essa prática, os pequenos têm que tomar contato com ela.
Concluímos que grandes educadores marcam seu tempo, e cabe a nos indicar novos caminhos com a mesma propriedade e segurança que deram os músicos poetas, e gênios da tecnologia. Temos que refletir sobre aprendizagem e garantir que a genialidade não pode se perder nos desafios de hoje para termos resultados amanhã.

                                   Andressa, Lisângela,Mônica e Rose

TAMAR


Tamar, a tartaruga-verde do mar tem em seu nome uma homenagem ao Projeto Tamar, que vem preservando nossas tartarugas marinhas. Com um pouco de fantasia, outro tanto de poesia, o autor mostra a história real desta espécie através de uma movimentada aventura entre muitos outros animais marinhos.

A VIAGEM DE TAMAR  
Mamãe tartaruga-verde
Chegou à praia ao luar,
Fez um buraco na areia
E começou a botar..............

A primeira ação que fizemos foi a “Hora do Conto”. Após ler para eles, o primeiro comentário que os alunos fizeram :
_Que legal é tudo rimado!
Depois de comentarmos sobre o poema, expliquei que embora com exceção das brincadeiras do autor, história da tartaruga-verde, personagem do livro, representa bem de perto o que está acontecendo hoje com as tartarugas-verdes na vida real.
Após cada um registrou do seu jeito, com desenhos, escrevendo ou/ desenhando e escrevendo a história através de rimas.
Gostei muito, pois percebi que chamou a atenção deles, tanto na maneira diferente de ser contada a história, como aprenderem sobre a vida das “tartaruguinhas-verdes”!


A LEITURA ALÉM DA PALAVRA

domingo, 5 de dezembro de 2010

AQUARELA TOQUINHO

Este poema de autoria de Vinicius de Moraes e Toquinho que foi musicalizado nos mostra como é possível "brincar com as palavras" de forma que possa mexer com a imaginação de todos e transmitir várias mensagens.

sábado, 4 de dezembro de 2010

BRINCANDO COM AS PALAVRAS, JOGANDO, DESPERTANDO A FANTASIA, POTENCIALIZANDO A IMAGINAÇÃO:

A FORMIGUINHA E A NEVE

A formiguinha e a neve
certa manhã de inverno uma formiga saía para o seu trabalho diário.
Já ia longe procurar comida quando um floco de neve caiu, prendendo o seu pezinho.
Aflita, vendo que ali poderia morrer de fome e frio, a formiga olhou para o Sol e pediu:
- Sol, tu que és tão forte, derreta a neve e desprenda o meu pezinho?
E o Sol, indiferente, respondeu:
- Mais forte que eu é o muro que me tampa.
Então a pobre formiguinha disse:
- Muro, tu que és tão forte, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho? E o muro rapidamente respondeu:
- Mais forte que eu é o rato, que me rói.
A formiga, quase sem fôlego, perguntou:
- Rato, tu que és tão forte, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
E o rato falou bem rápido:
- Mais forte que eu é o gato que me come.
A formiga então perguntou ao gato:
- Tu que és tão forte, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
O gato responde sem demora:
- Mais forte que eu é o cachorro, que me persegue.
A formiguinha estava cansada e, mesmo assim, perguntou ao cachorro:
- Tu que és tão forte, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
- Mais forte que eu é o homem, que me bate.
Pobre formiga! Quase sem força, perguntou ao homem:
- Tu que és tão forte, que bate no cachorro, que persegue o gato, que come o rato, que rói o muro, que tampa o Sol, que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
O homem olhou para a formiga e respondeu:
- Mais forte que eu é Deus, que tudo pode.
A formiga olhou para o céu e perguntou a Deus:
- Tu que és tão forte que tudo pode, desprenda o meu pezinho?
E Deus, que ouve todas as preces pediu à primavera que chegasse com seu carro dourado triunfal enchendo de flores os campos e de luz os caminhos, e vendo que a formiga estava quase morrendo, levou-a para um lugar onde não há inverno e nem verão e onde as flores permanecem para sempre.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Brincando com palavras...

É tarefa da escola promover o desenvolvimento dos alunos como pessoas, com pensamentos e afetos, ao mesmo tempo em que ensina a ler e escrever dialogando e promovendo a livre expressão em todas as áreas. Caso contrário, a escola correrá o risco de restringir-se à reprodução. Quando possibilitamos ao aluno perceber suas emoções e reconhecer seus sentimentos, facilitamos a possibilidade da descoberta de si, do outro e do mundo. Produzir poemas desperta, além de pensamentos, sensações, emoções, sentimentos. Se produzir poesia é trabalhar com a emoção, é também brincar com a imaginação usando palavras.

Jussara Fernandes Oleques

Nós professores das séries iniciais trabalhamos com poemas, poesias, adivinhações e parlendas, mas infelizmente ainda trabalhamos inseridas em conteúdos, o que segundo os autores não é o ideal.
Interessante mesmo é ler por ler, brincar com a palavras e se divertir com a leitura e não ver o tempo passar.

Segundo o poeta José Paulo Paes " Poesia é brincar com as palavras como se brinca com bola, papagaio e pião".

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A Criança e a Poesia - Educador Brasil Escola

A Criança e a Poesia - Educador Brasil Escola

Brincando com as palavras

Para que a criança tenha sua iniciação com a poesia é necessário que desde bebê as mães cantem cantigas de ninar, na infância tenham contato com rimas, adivinhas, quadrinhas, jogo de palavras, pois quando se cultiva isso está se formando leitores de poesia. Precisamos ter em mente que na infância a poesia não está propriamente ligada ao entendimento, além dos jogos de som. O fato é que quando o lúdico entra em cena independentemente se é verso ou prosa, isso tende a agradar qualquer criança.

domingo, 28 de novembro de 2010

Diferentes significados e sentidos das palavras

O portuga tava subindo e descendo uma escada de madeira apoiada na
parede. Ele tinha uma fita métrica na mão e sempre que ia tentar medir a
escada a fita caia. Ele apoiava a fita na parte de baixo da escada,
subia e a fita saia do lugar. O chinês, vendo o martírio do português
então pergunta:
- O seu portuga ! Pol que você não deita essa escada no chão, aí você
vai conseguil medi-la com mais facilidade !
E o português:
- O raios! É que eu não quero medir o COMPRIMENTO da escada, e sim sua
ALTURA.

Considerando o fenômeno da variação lingüística, que caracteriza "as diversas maneiras de sedizer a mesma coisa em um mesmo contexto, e com o mesmo valor de verdade".TARALLO(2002,pág.08),através das variedades de linguagem, dirigimos a atenção para uma bastante difundida no Brasil, a linguagem de culturas diferentes, enfocando as características semânticas dessa linguagem

Imersão Cultural

Alguns versos da música “O Esquilador”:
“Quase um pesadelo arrepia o pelo Do couro curtido do esquilador Ao cambiar de sorte levou um cimbronaço Ouvindo o compasso tocado a motor”
“Envidou os pagos numa só parada "Trinta e três de espadas" mas perdeu todas de mão Nesta vida guapa vivendo de inhapa Vai voltar aos pagos para remoçar”



“Chinoca airosa, Lindaça como o sol, fresca como uma rosa”



“Nisto, um aspa-torta, gaúcho mui andado no mundo e mitrado, puxou-me pela manga da japona...”


O outro, o ruivo (...), vinha todo de preto, com um gabão de pano piloto (...) e de botas russilhonas, sem esporas”. “Pela pinta devia ser mui maturrango.”

http://www.orbilat.com/Languages/Portuguese-Brazilian/Dialects/Brazilian_Dialects-Gaucho.html

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SER GAÚCHO...

... é chamar semáforo de sinaleira (ninguém entende).......
é falar "capaz" (ninguém entende também)......
Outra coisa que só o gaúcho fala é "pechada" quando se refere a uma batida de carros.. ninguém entende......
Chegar no mercado e pedir : me dá 5 pila de cacetinho e 1 quilo de guisado

http://forum.the-west.com.br/showthread.php?t=34773

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Ala pucha
Gaúcho da Fronteira

Ala pucha tchê não se assustemoQue no perigo a bala vem nóis se abaixemoAla pucha tchê não se assustemoQue no perigo a bala vem nóis se abaixemo

http://letras.terra.com.br/gaucho-da-fronteira/1053757

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O QUE ENTENDI SOBRE O TEXTO ELEMENTOS DE LINGUÍSTICA

Dominar integralmente a leitura e a escrita, compreendendo os seus símbolos e signos e assim beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela escrita consciente que envolve os três sujeitos individuais e interdependentes: o signo, o objeto e a interpretação que os une.
Mais do que uma representação de pensamento ou um instrumento de comunicação, a linguagem é entendida como forma ou processo de interação humana(interação do sujeito com o mundo e com os outros).
Levando em consideração que os conteúdos, tem como unidade em se desdobrarem em atividades de fala e escrita, leitura e escuta, em função do eixo- uso reflexão- de modo a desenvolver habilidades e competências que possibilitem o domínio da língua e da linguagem em suas diferentes variedades.

domingo, 21 de novembro de 2010

A importância do ato de ler


Em decorrência da vida moderna, vários costumes e conceitos tem se perdido com o passar dos anos, dentre eles o hábito de ler, tão comum e valorizada há tempos atrás. Têm-se visto que o hábito de leitura tem se perdido não apenas por parte dos alunos como também dos professores, trazendo como consequência cidadãos com uma restrita visão de mundo e, portanto, pouca capacidade crítica. Professor que não lê, não ensina a leitura para seus alunos.



Ivanilde Minzon Peruchi
Janaína Prado Gomes
Marcela Cezar

sábado, 20 de novembro de 2010

"Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado."
Rubem Alves

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

MOTIVO PELO QUAL ESCOLHEMOS A MÚSICA E VÍDEO

Pensamos que tudo depende de nós,se desistirmos quem vai incentivar nossos alunos a lerem a crescerem como pessoas,tornar-se cidadãos conscientes. Não podemos encruzar os braços , sempre temos que tentar outra vez. Pois temos a fonte em nossas mãos, isto quer dizer que se formos conscientes de nossa profissão e levarmos a sério quem sabe conseguiremos plantar pequenas sementinhas que darão bons frutos!!!!!!!!!!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

"É ponto pacífico entre bibliotecários e educadores que a formação de leitores críticos é requisito básico para que estes saibam discernir sobre a informação de qualidade" (MORO, ESTABEL, 2008).

Sabem-se que desde a antiguidade a literatura espalha os costumes, a cultura, os valores dos cidadãos de cada época e de cada espaço geográfico.
Percebe-se que também já existia o “outro”, como o negro, o velho, o pobre o analfabeto, o deficiente, que são os excluídos da sociedade.
Em consonância com a Declaração de Salamanca, em 1996 é promulgada a Lei de Diretrizes e Bases d a Educação Nacional, lei n° 9394de 20 de dezembro de 1996, que no Capitulo V trata sobre a Educação Especial, utilizando as nomenclaturas “educando portadores de necessidades especiais e “educandos com necessidades especiais”. Em 2001, aprovado pela Lei n°10.172/2001, o plano Nacional de Educação apresenta nas diretrizes que a educação especial “se destina às pessoas com necessidades especiais no campo da aprendizagem.
A família, os professores e o bibliotecário devem ser participes nas ações de leitura.
Hoje entende-se que o papel da família e principalmente do bibliotecário e dos professores é de fundamental importância,pois usando as TICs promove e propicia a inclusão social digital través da leitura e da escrita.
A biblioteca escolar como ambiente de aprendizagem no espaço da escola deve propiciar o acesso universalizado para todos propondo ações de inclusão digital social e informacional, através da leitura e superando as barreiras de acessibilidade dessas pessoas.
Através da Literatura infantil como clássicos, contos e outros que os ouvintes se encantam ao ouvir as narrativas onde os personagens povoam seus mundos da imaginação, e assim não existe o “outro” e sim pessoas que interagem na magia do encantamento.
Entre o leitor e leitura o bibliotecário atua como mediador de leitura, propiciando a cidadania, a inclusão social, digital e o acesso à informação.
Paulo Freire fez uma alegoria a respeito da leitura e que serve como reflexão aos mediadores:

Ler é como chegar a uma horta e saber o que é cada planta e para que ela serve. Quem não sabe nada de “ler horta”, entra dentro dela e só vê um punhado de plantas de mato. Um monte de plantas diferentes, mas parecendo que é tudo igual. Quem não aprender a “ler” a horta, a conhecer os seus segredos, não sabe o que é cada uma, como é que se prepara cada uma, com o que é que se come (BRANDÃO, 2005, p. 49).


E quem não ensina a ler a horta, como fica?

Resposta: perde tempo e não podemos perder tempo, precisamos cultivar a terra brasileira!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Tente Outra Vez

Tente Outra Vez

Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha em fé em Deus
Tenha
fé na vida
Tente outra vez!...

Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!...

Oh! Oh! Oh! Oh!
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça agüenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!...

Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!...

Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!...

Tente! (Tente!)
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Este blog tem a finalidade de trazer informações sobre o curso "Mediadores de leitura na bibliodiversidade"